Quinta-feira, 30 de Junho de 2005
ERA UMA VEZ UM ARRASTÃO Um vídeo de Diana Andringa
Dez de Junho, praia de Carcavelos. Muitos jovens juntam-se ao sol. Há tensão
e insultos. Depois chegará a polícia. Às 20h, as televisões apresentam ao
país "o arrastão", um crime massivo, centenas de assaltantes negros, em
pleno Dia de Portugal.
O noticiário torna-se narrativa apaixonada de um país de insegurança e
"gangs", terror e vigilância. A maré engole o desmentido policial da
primeira versão dos incidentes e vários testemunhos sobre uma inventona.
"Era uma vez um arrastão" passa em revista um crime que nunca existiu, a
atitude dos media perante uma história explosiva e as consequências
políticas e sociais de uma notícia falsa. Antes que esta nova crise de
pânico passe ao arquivo morto, é necessário inscrevê-la na história da
manipulação de massas em Portugal.
Apresentação pública
Quinta-feira, 30 de Junho, 21:30h
Videoteca Municipal de Lisboa, Largo do Calvário (Alcântara)
ENTRADA LIVRE!!!
A apresentação será seguida de debate com a presença de:
Miguel Gaspar (jornalista, DN)
Rui Marques (Alto-Comissário adjunto para a Imigração e Minorias Étnicas)*
Rui Pena Pires (sociólogo, ISCTE)
José Rebelo (jornalista, sociólogo, ISCTE)
Mário Mesquita (jornalista, professor universitário)*
Nuno Guedes (jornalista, A Capital)* * a confirmar
A entrada é livre.
Esta proposta de Diana Andringa enquadra-se claramente no espírito do "Café das Imagens" da Videoteca; uma iniciativa que lançámos em 1993 que procurava recriar, num cenário moderno, as tertúlias dos velhos cafés que dantes havia em Lisboa, e onde o hábito de ir tomar um café trazia consigo, no mais das vezes, o agradável vício da conversa.
A proposta da Videoteca era simples: ver as imagens que sugeriram um tema, tomar um bom café e participar na conversa da tertúlia dessa noite. A ideia "pegou". E o "Café das Imagens" continua, há mais de uma década.
Por isso, se gosta de sair de casa depois do jantar para tomar a bica, e se não despreza um bom pretexto para dar dois dedos de conversa, aproveite o Café das Imagens da Videoteca, que geralmente se realiza na última 5ª feira de cada mês.
E aqui deixo o nosso agradecimento à Diana Andringa por ter escolhido a Videoteca Municipal para apresentar "ERA UMA VEZ...UM ARRASTÃO".
Como Chegar à Videoteca:
http://www.videotecalisboa.org/index.php?module=ContentExpress&func=display&ceid=38Esta mensagem no site da videoteca de Lisboa:
http://www.videotecalisboa.org/modules.php?op=modload&name=PagEd&file=index&page_id=230
Saudação , Respeito e Refúgio em Dzongsar Khyentse Rinpoche!
Aqui, interpretar os fenómenos é no sentido de tudo o que nos surge. Seja uma pedra, uma pessoa, um Mestre, uma pessoa bonita, uma pessoa feia, um amigo, um inimigo, um fantasta, um morto-vivo, dinheiro no banco, falta de dinheiro no banco, etc, etc. Portanto, tudo o que nos surge!
Sobre isso, o Querido e Mui Precioso Dzongsar Khyentse Rinpoche disse:
« Penso que é sempre importante que qualquer que seja a interpretação que façamos (não só do Guru, mas das outras pessoas também), está sempre a vir da nossa própria interpretação, da nossa própria expectativa, do nosso próprio medo. E isto é o primeiro passo que as pessoas deveriam aprender.
É fácil culpar ou adolatrar/ venerar/ adorar alguém. Mas não importa o que faças, tu é que estás a fazê-lo.
Penso que é muito importante saberes que seja lá o que for que estás a pensar ou seja qual for o julgamento que estás a fazer, tu é que o estás a fazer. »
Quarta-feira, 29 de Junho de 2005
Sua Santidade o Dalai Lama está num novo documentário realizado e produzido pelo Senhor Rick Ray, intitulado "10 Question for the Dalai Lama". Leia mais sobre o mesmo em
http://press.xtvworld.com/modules.php?name=News&file=article&sid=5651 e em
http://www.rickrayfilms.com/presskit.html
O Mestre Budista Mathieu Ricard já visitou Portugal por várias vezes. Leia um pouco sobre o ensinamento concedido em Nova York
http://www.timesoftibet.com/articles/524/1/Matthieu-Ricard-Talks-About-%93Mind-Training%94-in-New-York-City
Terça-feira, 28 de Junho de 2005
Domingo, 26 de Junho de 2005
AOS QUE NÃO PRESTAM ATENÇÃO ÀQUILO QUE DIZEM
Apercebemos frequentemente a realidade de uma maneira errada e
exprimimos essa nossa visão das coisas no nosso discurso, sem
verdadeiramente termos a intenção de mentir.
No Tibete conta-se a história de um homem que tinha visto um peixe enorme. Quando lhe
perguntaram de que tamanho era o peixe, ele respondeu, juntando o
gesto à palavra, que era realmente muito grande. Como os outros
insistissem «mas exactamente de que tamanho?» o peixe tornou-se
um pouco mais modesto. «Vá, diz lá, quanto é que media o teu peixe?»
Aí o peixe passou a ser real¬mente muito pequeno.
Não se pode dizer que o homem tinha começado por mentir. Tinha simplesmente falado sem prestar atenção àquilo que estava a dizer.
É estranho, mas há pessoas que se exprimem sempre assim. Os
tibetanos têm muito essa mania. Quando contam uma coisa não
apresentam provas e ninguém lhes pergunta como e de onde veio essa
novidade. As pessoas que têm essa tendência deviam prestar atenção
àquilo que dizem.
Numa certa perspectiva, é bom falar pouco e só quando temos algo para dizer.
A linguagem é um dos traços característicos e
extraordinários da raça humana, ainda que certos animais, como os
golfinhos ou as baleias, pareçam igualmente comunicar de uma maneira
complexa. Contudo, se examinarmos de perto a linguagem, damo-nos
conta do quanto ela é limitada. Os conceitos e as palavras que
utilizamos isolam artificialmente as coisas, visto que os objectos
que elas designam possuem inumeráveis facetas em contínua mudança e
resultam de um número igualmente incalculável de causas e de
condições.
Quando nomeamos um aspecto da realidade eliminamos
mentalmente todos os outros e designamos o objecto escolhido por uma
palavra que apenas se aplica a esse objecto e permite reconhecê-lo.
De seguida, segundo a utilização que lhe damos, estabelecemos
distinções este objecto é bom, aquele mau, e assim por diante
quando na verdade é impossível atribuir propriedades intrínsecas ao
que quer que seja. Daí resulta uma visão da realidade que na melhor
das hipóteses é parcial e na pior francamente falsa.
Portanto, por muito que a linguagem seja rica, o seu poder é muito reduzido.
Apenas a experiência não conceptual permite aperceber a verdadeira
natureza das coisas.
O problema da linguagem existe em muitos outros domínios, na
política, por exemplo. Os políticos elaboram programas simples para
resolver problemas complexos ligados a numerosos factores. Fazem-no
como se fosse possível encontrar soluções através de conceitos e de
palavras tais como marxismo, socialismo, liberalismo,
protecionismo, etc. Entre a multidão de causas e condições
responsáveis por uma dada situação, isolam uma ou duas sem terem em
conta uma quantidade de outras. Por isso nunca encontram uma
verdadeira resposta, abrindo o caminho a todo o tipo de mal-
entendidos.
Na minha opinião, isto é em si a raiz de muitos
problemas. Infelizmente, não temos alternativa, temos de passar
pelas palavras e pêlos conceitos.
Em conclusão: mais vale utilizarmos a linguagem apenas quando é
útil. Falar muito sem ser verdadeiramente necessário é como deixar
crescer num jardim milhares de ervas inúteis. Não seria melhor haver
menos?"
Extraído do livro "Conselhos do Coração", da autoria de Sua
Santidade o Dalai Lama, à venda em livrarias em Portugal. Atenção, não confundir com o livro "Palavras do Coração" do mesmo autor!
Quinta-feira, 23 de Junho de 2005
Este artigo é bastante interessante de se ler.
Nele, o autor fala sobre três "movimentos" do budismo britânico (ou seja, no contexto do budismo Britânico, no qual o autor está inserido), a saber: a Soka Gakkai International (SGI); a Western Buddhist Order ou Friends of the Western Buddhist Order (FWBO) ou se quiseremos chamar de Ordem Budista Ocidental; e, finalmente a New Kadampa Tradition (NKT) ou Kadampa Buddhism ou como surge em Portugal sob o nome de Budismo Kadampa ou Nova Tradição Kadampa (NTK).
Pode ler em
http://www.bpf.org/tsangha/jonesbritbudd.html
Quarta-feira, 22 de Junho de 2005
Finalmente nasce um espaço internacional de diálogo e apredizagem do budismo sob a direcção de um Mestre Autêntico na internet. Venha dai!
Mergulhe em
www.deerparkgathering.org/
Sexta-feira, 17 de Junho de 2005
Esta T-shirt fica-lhe bem e salva vidas:
Om Mani Peme Hung Hri. Veja a mensagem que recebemos via Mana Aldora:
Olá a todos!
Dado que a mensagem de defesa animal precisa de ser divulgada o mais possível e todos nós podemos ser "publicidade ambulante", a equipa de pelosanimais.org iniciou este mês o projecto "Ajude a Esterilizar Um Animal Sem Dono". Por apenas 6 Euros, receberá em troca uma t-shirt com uma mensagem alusiva a uma problemática animal e ajudará a esterilizar um animal de uma das associações de protecção aos animais do nosso país.
Pelo simples facto de adquirir uma t-shirt, estará a ajudar a combater o terrível problema que é a sobrepopulação de animais em Portugal (para mais informações sobre este flagelo, consulte por favor o artigo
http://www.pelosanimais.org/animais_companhia/esterilizacao), ajudando em simultâneo a passar uma mensagem para as pessoas em geral.
Nesta primeira fase, iremos disponibilizar uma t-shirt com um desenho que aborda a problemática dos animais abandonados no nosso país. O excesso da receita sobre os custos de fabrico das t-shirts reverterá na totalidade para a esterilização de animais de associações um pouco por todo o país. Desta forma, sempre que seja alcançada a quantia de 100 Euros provenientes da solidariedade de todos nós, esse montante será transferido para a conta de uma das associações que façam parte do projecto.
Um animal da associação APCA, será o primeiro a ser ajudado no âmbito desta campanha. Para conhecer melhor esta meritória associação, visite
www.apca.org.pt.
Pelos animais, visite por favor
http://www.pelosanimais.org/solidariedade/ e dê o seu precioso contributo.
Muito obrigada!
Sónia Pinto Vieira
P'la Equipa de pelosanimais.org
Quinta-feira, 16 de Junho de 2005
Incomplete é o novo single e já está a rodar pela tv. Uma oferenda gostosa a Budas e a Seres.
http://www.backstreetboys.com